Heterotopias migrantes: contra-espaços da América Central e fronteira sul do México no “Yonqui” de Nadia Villafuerte
Publicado 2023-07-30
Palavras-chave
- Corpo,
- Tatuagem,
- Drogas,
- migração centro-americana.,
- heterotopias
Como Citar
Copyright (c) 2024 Ana Alejandra Robles Ruiz
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Resumo
O objectivo deste artigo é analisar e reflectir sobre as heterotopias migrantes presentes na história
fictícia “Yonqui” da escritora mexicana Nadia Villafuerte, do seu livro Barcos en Houston (2005).
Para este fim, o conceito de “heterotopia” cunhado por Michel Foucault é retomado. Também
propõe o corpo em duas variantes: como usuário de drogas e como portador de tatuagens. Isso
permite conceber o corpo da protagonista feminina migrante da referida história, como um espaço
heterotópico que se materializa em justaposição ao espaço hostil da América Central e da fronteira
sul do México. Para o qual, se estabelece um diálogo com autores como David Le Breton (corpo,
tatuagem), Giulia Sissa (toxicodependência) e Peter Sloterdijk (drogas).